O compositor George Fenton deseja estar em uma banda de rock.

0
76

GEORGE FENTON: O PASSADO SECRETO DE ROCK ‘N’ ROLL DO COMPOSITOR INDICADO AO OSCAR

George Fenton CBE, o lendário compositor por trás de alguns dos maiores temas de filmes e TV, revela um segredo surpreendente de seu passado. Em uma entrevista exclusiva, Fenton admite que quase se tornou membro de uma banda de rock progressivo. Crescendo na década de 1960, a paixão de Fenton pelo rock ‘n’ roll o levou a se juntar a um grupo chamado Whistler. Embora o álbum deles de 1969 tenha passado despercebido, eles alcançaram sucesso póstumo com um hit número um na Suécia, uma versão de Maxwell’s Silver Hammer dos Beatles. O amor de Fenton pelo rock ‘n’ roll é evidente em suas icônicas trilhas sonoras de filmes, incluindo Gandhi, Cry Freedom, O Feitiço do Tempo e Mensagem para Você.

UM COMPOSITOR VISUAL: A ARTE POR TRÁS DA MÚSICA DE FENTON

Fenton se descreve como um compositor visual, tirando inspiração dos elementos visuais de um projeto. Ele começou a escrever música para teatro, onde aprendeu a importância da música em relação a outros elementos. Essa abordagem o tornou um compositor muito procurado para programas de TV de sucesso, como Bergerac, Omnibus, Telly Addicts e Newsnight. No entanto, Fenton admite que sua tarefa mais desafiadora foi criar o jingle para o programa diário PM da Radio 4. Sem uma imagem visual para guiá-lo, Fenton lutou para encontrar a inspiração certa. No entanto, sua dedicação à sua arte o impulsiona a investir em cada projeto, garantindo que sua música complemente perfeitamente os elementos visuais.

UMA EDUCAÇÃO CRIATIVA: AS RAÍZES DA JORNADA MUSICAL DE FENTON

A jornada musical de Fenton começou em sua casa de infância. Nascido George Hawes em Bromley, Kent, em 1949, ele mais tarde mudou seu nome para Fenton para perseguir sua paixão pela atuação. Seus pais, um engenheiro mecânico e uma enfermeira, criaram um ambiente criativo onde a música prosperava. A mãe de Fenton tocava piano enquanto seu pai, um entusiasta de big band jazz, a acompanhava na bateria. Essa exposição precoce à música e o apoio de sua família acenderam a paixão de Fenton pelas artes. Ele lembra do desejo de seu pai para que ele se destacasse no rugby e do sonho de sua mãe de se tornar um grande ator. Apesar de suas aspirações, o amor de Fenton pela música, especialmente influenciado pelos Beatles, tomou o centro do palco.

GEORGE FENTON: UM LEGADO DE MÚSICA E INSPIRAÇÃO

O talento de George Fenton como compositor é inegável. Com cinco indicações ao Oscar em seu nome, ele deixou uma marca indelével no mundo do cinema e da TV. Desde seus primeiros dias como guitarrista em uma banda de rock progressivo até suas icônicas trilhas sonoras de filmes, a paixão de Fenton pela música brilha em cada nota. Como compositor visual, ele entende o poder da música para aprimorar a narrativa e cativar o público. Em cada projeto, Fenton investe seu tempo e criatividade, garantindo que sua música se torne uma parte integral da experiência. Sua jornada de uma pequena cidade em Kent para os grandes palcos de Hollywood é um testemunho de seu talento, dedicação e do apoio daqueles que acreditaram nele.

Educado de forma privada em St Edward’s em Oxford, George Fenton, conhecido por seu trabalho como compositor em filmes e televisão, tinha um lado rebelde. Apesar de frequentar a prestigiosa alma mater de atores como Laurence Olivier e Emilia Clarke, ele desafiou os desejos de seus pais e optou por não ir para a universidade. No final dos anos 1960, Fenton abraçou o espírito despreocupado da época, onde a vida era barata e era fácil alugar um apartamento no centro de Londres.

Depois de passar por diversos empregos insatisfatórios, Fenton tropeçou em uma oportunidade de trabalhar com o diretor Carl Davis em 1968. Isso o levou a um papel na peça de Alan Bennett, Forty Years On. Embora admita modestamente ter aparecido em algumas produções, Fenton não se considera um verdadeiro ator.

Ao longo de sua carreira, a música de Fenton embelezou tanto as telonas quanto as telinhas. Sua ampla gama de talentos permitiu que ele trabalhasse como músico de estúdio, motorista e escritor de partituras musicais. Em 1974, ele até compôs a música para uma produção da Royal Shakespeare Company de Twelfth Night, dirigida por Peter Gill. Fenton recorda com carinho Gill como a pessoa que lhe deu seu primeiro emprego na televisão e abriu o Riverside Studios como um teatro.

O grande momento de Fenton chegou quando ele cruzou caminhos com o jovem diretor Michael Attenborough durante a produção de The Cherry Orchard no Riverside em 1978. Attenborough demonstrou interesse em gravar a música de Fenton e tocá-la para seu pai, Sir Richard Attenborough. Esse encontro levou Fenton a co-criar a trilha sonora do aclamado filme de Attenborough, Gandhi, em 1982.

Ao longo dos anos, o talento e a dedicação de Fenton lhe renderam inúmeros prêmios. Ele recebeu cinco indicações ao Oscar, três Baftas, dois Emmys, três indicações ao Globo de Ouro, duas indicações ao Grammy, cinco Ivor Novellos e cinco prêmios BMI. No entanto, Fenton nunca buscou projetos apenas como degraus para sua carreira. Ele só trabalhou em projetos dos quais sentia um desejo genuíno de fazer parte, por isso voltou da América quando o fez.

Nos anos 1990, o sucesso de Fenton na composição de trilhas sonoras para programas de TV como An Englishman Abroad e The Jewel In The Crown o tornou muito procurado em Hollywood. No entanto, ele se viu questionando se queria passar sua vida compondo trilhas sonoras para filmes previsíveis como Father Of The Bride Part 12. Foi então que o documentarista da natureza Alastair Fothergill entrou em contato com Fenton com uma oportunidade emocionante de escrever música para um projeto. Esse projeto acabou sendo The Blue Planet, uma série inovadora que cativou audiências em todo o mundo.

A decisão de Fenton de trabalhar em The Blue Planet marcou um ponto de virada em sua carreira. Isso permitiu que ele se afastasse da cena previsível de Hollywood e explorasse novas oportunidades criativas. A ligação de Fothergill deixou Fenton intrigado e empolgado com as possibilidades que se apresentavam.

Paul McCartney, o lendário músico e ex-membro dos Beatles, recentemente revelou que considerou compor música exclusivamente para seu próprio prazer. Aos 74 anos, McCartney reflete sobre se deve se concentrar em criar música para si mesmo em vez de para um público mais amplo.

Em uma entrevista franca, McCartney admitiu: “Sim, às vezes flerto com essa ideia e há algumas coisas que estou pensando em fazer dessa maneira.” Ele imagina um cenário em que pode se dedicar totalmente ao seu processo criativo, dizendo: “Se alguém me trouxesse meu jantar todas as noites e eu me levantasse de manhã e, depois de uma volta pelo jardim, sentasse e escrevesse o dia todo, eu poderia imaginar essas ambições descendo sobre mim.”

No entanto, a agitada vida na cidade de Londres, onde McCartney atualmente reside, parece dificultar sua capacidade de abraçar totalmente essa ideia. Ele explicou: “Mas vivendo em Londres, correndo o tempo todo, não sinto que estou no espaço certo para fazer isso.” Parece que a constante atividade e demandas de sua vida diária o impedem de se dedicar exclusivamente a seus interesses musicais pessoais.

A revelação de McCartney vem após ele tomar a decisão de cancelar um projeto de filme e retornar à sua cidade natal de Londres, muito para o desgosto de seu agente americano. Essa mudança de foco sugere que McCartney pode estar priorizando sua própria felicidade e realização criativa sobre as pressões externas e obrigações.

Como um dos músicos mais influentes de todos os tempos, o desejo de McCartney de criar música para si mesmo serve como um lembrete de que até mesmo figuras icônicas da indústria buscam satisfação pessoal e realização através de sua arte. Enquanto os fãs podem aguardar ansiosamente novos lançamentos deste lendário músico, a contemplação de McCartney em compor para si mesmo destaca a importância da autoexpressão e liberdade artística.