A política rigorosa de dispositivos da escola proíbe aplicativos de smartwatch.

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O uso excessivo de dispositivos digitais por jovens traz alertas sobre consequências prejudiciais, incluindo o cyberbullying. Em 2009, a Escola Priory na Ilha de Wight introduziu regras rígidas para combater essas questões. Os alunos são obrigados a entregar seus celulares no início do dia e só os recebem de volta quando as aulas terminam. Essa medida visa proteger os alunos de distrações e dos efeitos negativos do cyberbullying.

O diretor David EJJ Lloyd apoia a repressão do governo aos celulares nas escolas, pois visa minimizar a interrupção e melhorar o comportamento. A decisão de proibir o uso em toda a Inglaterra é motivada por preocupações com distrações desnecessárias, cyberbullying e pressão dos colegas associada à posse de dispositivos caros. O Sr. Lloyd reconhece o impacto dos celulares e das redes sociais na falta de bondade e no bullying, que podem consumir uma quantidade significativa de tempo, energia e emoção para lidar.

Na Escola Priory, os alunos do 8º ano entregam felizmente seus celulares no início do dia. O Sr. Lloyd enfatiza a necessidade de os alunos se comunicarem com respeito, seja pessoalmente ou por meio de dispositivos digitais. Ele testemunhou capturas de tela perturbadoras do comportamento dos alunos em celulares, computadores e consoles de jogos. A escola incentiva fortemente os alunos a digitar como se estivessem falando cara a cara com um amigo, colega ou membro da equipe. Além disso, a escola reconhece que os celulares podem criar consequências negativas, como agressão, roubo e pressão financeira sobre os pais.

Embora os celulares sejam permitidos nas dependências da escola, seu uso é estritamente proibido. Se um aluno for pego usando um celular, ele será confiscado e devolvido apenas a um dos pais. Essa regra se aplica a todos os dispositivos portáteis capazes de comunicação externa, incluindo smartwatches.

As questões geracionais em torno do uso de telefones celulares não são exclusivas da Escola Priory. Embora a escola tenha apenas cerca de 180 alunos, os desafios que enfrentam são semelhantes aos encontrados em outras instituições educacionais em todo o país. Os telefones celulares são entregues na chegada desde 2009, mas não são completamente proibidos devido às necessidades de transporte de muitos alunos. No entanto, os smartwatches não são permitidos pelos mesmos motivos.

Os efeitos da política de telefones celulares na Escola Priory têm sido significativos. Os alunos e funcionários estão mais conscientes do ambiente ao seu redor e menos propensos a andar com a cabeça baixa e os dedos digitando. As habilidades de comunicação e interpessoais melhoraram, assim como a ortografia, pontuação e gramática. A escola acredita que acompanhar a tecnologia enquanto implementa restrições apropriadas é crucial tanto para as escolas quanto para as famílias.

Planos do Governo para Proibir Telefones Celulares nas Escolas

Em uma nova iniciativa, o governo está apoiando os diretores em seus esforços para proibir o uso de telefones celulares durante o horário escolar. O objetivo é melhorar as habilidades de comunicação, socialização e empatia dos alunos, bem como incentivar a participação em atividades extracurriculares sem as constantes distrações das notificações de redes sociais e do FOMO (medo de estar perdendo algo).

Essa medida está alinhada com a orientação do governo nacional, refletindo a ética da escola. Uma pesquisa recente realizada pela instituição de caridade Parentkind revelou que 50% dos pais estão preocupados com o tempo que seus filhos do ensino médio passam em dispositivos eletrônicos.

Na Escola Priory, os pais que participaram de um seminário sobre ‘internet mais segura’ ficaram chocados ao descobrir que os abusadores usam filtros de idade e voz para enganar as crianças, fazendo-as acreditar que estão se comunicando com alguém semelhante a elas. O Sr. Lloyd, um representante da escola, enfatizou a importância de criar um ambiente seguro e agradável para os alunos interagirem, compartilharem experiências e se prepararem para a vida adulta.

Amelia e Freddie, alunos da Escola Priory, são exemplos de crianças que priorizam atividades do mundo real em vez de tempo na tela. A escola mantém a norma de não permitir telefones celulares entre 8h30 e 16h há 15 anos. Segundo o Sr. Lloyd, os telefones celulares prejudicam o desenvolvimento de habilidades sociais e técnicas e privam as crianças de sua juventude preciosa e dos dias escolares.

Em um esforço semelhante para reduzir o tempo na tela, um diretor em Londres, Andrew O’Neill, planeja implementar um dia escolar de 12 horas, das 7h às 19h. O objetivo é incentivar os alunos da All Saints Catholic College a participar de atividades extracurriculares como queimada, basquete, arte, teatro e culinária, em vez de passar tempo excessivo em seus telefones em casa.

O Sr. O’Neill expressou preocupação com o impacto negativo do uso de smartphones em crianças, descrevendo-o como um fator contribuinte para apatia, ansiedade e habilidades sociais prejudicadas. A secretária de educação, Gillian Keegan, lançou a campanha do governo contra o uso de telefones nas escolas, afirmando que os telefones celulares são distrações indesejadas na sala de aula. O governo tem como objetivo equipar os professores com as ferramentas necessárias para melhorar o comportamento e focar em sua principal tarefa de ensinar.