“22 Mulheres que Hollywood Tentou Envergonhar por seus Corpos”

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Não podemos acreditar nas mentiras que Hollywood tem nos alimentado! Por tempo demais, fomos submetidos a mulheres de tamanho perfeitamente normal sendo escaladas como personagens “gordas” em nossas telas. É hora de expor essa verdade e lançar luz sobre os efeitos prejudiciais que isso tem sobre as mulheres em todos os lugares.

No mundo dos filmes e da TV, é raro ver atores de tamanho grande interpretando personagens gordos. Em vez disso, geralmente acontece uma das três coisas: uma mulher pequena é escalada para o papel sem qualquer mudança em sua aparência, uma mulher pequena é escalada e obrigada a usar uma roupa de gordura, ou uma mulher magra e curvilínea é escalada para parecer maior do que as outras personagens femininas. Essa prática não apenas perpetua padrões de beleza irreais, mas também rotula mulheres magras como gordas nos mundos fictícios em que habitam.

Por exemplo, peguemos Bridget Jones de “O Diário de Bridget Jones”. O corpo supostamente maior de Renée Zellweger era constantemente zombado e alvo de piadas. Esses filmes e escolhas de elenco apenas servem para reforçar a ideia de que corpos gordos não são aceitáveis para a tela. Até mesmo as mulheres mais magras que assistem a esses filmes podem começar a questionar seus próprios corpos, se perguntando se também são consideradas “gordas”.

Em 2013, Jennifer Lawrence falou sobre esse problema, sugerindo que deveria ser ilegal chamar alguém de gordo na TV. Ela mesma, como tamanho 10, era considerada plus-size em Hollywood. Esse padrão distorcido de beleza na mídia prejudica a auto percepção das mulheres e as impede de ver seus corpos de forma objetiva e positiva.

Além disso, a falta de atores de tamanho grande interpretando personagens gordos os priva de papéis principais e prejudica o progresso da indústria cinematográfica em direção à inclusão. É hora de mudar.

Olhando para trás, é fácil ver os personagens que foram rotulados como gordos em filmes e TV, apesar de não se encaixarem nessa descrição na vida real. Vamos dar uma olhada em algumas dessas personagens femininas que foram injustamente estigmatizadas e chamadas de gordas, mesmo que não sejam nada disso.

Uma versão deste artigo foi publicada pela primeira vez em maio de 2021.

America Ferrera, conhecida por seu papel no sucesso “Betty, a Feia”, foi injustamente rotulada como “feia” e envergonhada por ser gorda ao longo da série. Enquanto o show pretendia satirizar as visões superficiais da indústria da moda, ele exagerou com suas piadas excessivas sobre gordura. Assista no Hulu.

Até na franquia “Quatro Amigas e um Jeans Viajante”, a personagem de Ferrera, Carmen, foi maltratada por causa de seu tamanho. Suas amigas a viam objetivamente, mas as falas dadas a ela implicavam que ela era maior do que elas, o que simplesmente não era verdade. O tamanho não deveria ter sido um fator definidor no filme.

Em “O Diário de Bridget Jones”, Renee Zellweger ganhou peso para o papel, perpetuando a ideia de que ser magro equivale a ser uma pessoa melhor. No entanto, em seu peso real, ninguém a consideraria gorda se a sociedade não a pressionasse para perder peso.

“O Diabo Veste Prada” retratou a personagem de Anne Hathaway, Andy, como uma “garota inteligente e gorda” mesmo sendo tamanho 6. O filme envia uma mensagem negativa às jovens sugerindo que uma mulher magra como Andy precisa perder peso para se encaixar.

No clássico britânico de Natal “Simplesmente Amor”, Natalie, interpretada por Martine McCutcheon, é constantemente chamada de “gordinha” e criticada por seu corpo. Isso reforça a ideia distorcida da mídia sobre mulheres gordas.

“A Barraca do Beijo” perpetua a nociva noção de que mulheres gordas não podem ser bonitas. Mae Whitman, uma atriz magra e bonita, interpreta a “amiga gorda e feia” designada, enviando uma mensagem prejudicial sobre a imagem corporal.

Em “Desperate Housewives”, Gabby Soliz, interpretada por Eva Longoria, é alvo de piadas sobre peso e é retratada como acima do peso após se tornar mãe. Essa representação injusta de uma mulher deslumbrante reforça estereótipos prejudiciais.

Em “Mad Men”, a personagem de January Jones, Betty, é feita para parecer gorda ao usar um terno acolchoado, apesar de não estar acima do peso. A tentativa do programa de retratá-la como gorda não funciona, pois ela ainda parece ótima.

A personagem Chrissy em “Now and Then” é injustamente rotulada como gorda, mesmo sendo do mesmo tamanho que as outras meninas no filme. Essa representação injusta perpetua a vergonha do corpo.

Em um episódio de “The Suite Life of Zack & Cody”, London Tipton é chamada de acima do peso, apesar de ser do mesmo tamanho que sua amiga Maddie. A representação do programa sobre questões de imagem corporal é prejudicial e irrealista.

Em “Frasier”, Daphne Moon é considerada gorda e é enviada para um acampamento de gordos, mesmo não tendo ganhado muito peso. Essa história foi particularmente insensível, especialmente considerando que a atriz, Jane Leeves, estava grávida na época.

Em “Clueless”, a personagem de Brittany Murphy é retratada como uma garota desajeitada e sem graça, apesar de não estar acima do peso. Esse rótulo injusto perpetua estereótipos prejudiciais.

Em “Mona Lisa Smile”, a percepção da mídia sobre mulheres acima do peso é retratada através da personagem de Ginnifer Goodwin, que tem um rosto mais redondo. Essa representação é absurda e irrealista.

“Hanna” de “Pretty Little Liars” é intimidada e envergonhada por estar acima do peso, apesar de ter um peso saudável. A representação do programa sobre questões de imagem corporal é prejudicial e promove comportamentos não saudáveis.

Em “Full House”, a personagem de D.J. Tanner é alvo de histórias que giram em torno de seu peso e dieta, apesar de ser uma adolescente magra. Esse foco desnecessário em seu peso envia uma mensagem negativa aos jovens espectadores.

Em “Grease”, Jan é rotulada como a amiga “gorda e feia”, mesmo sendo do mesmo tamanho que as outras mulheres do filme. A representação da imagem corporal no filme é problemática.

Em “Moesha”, Kim é envergonhada por suas amigas, apesar de ter um corpo pequeno e curvilíneo. Essa representação da imagem corporal é vergonhosa e irrealista.

Em “Sex and the City: O Filme”, Samantha é envergonhada em uma festa, mesmo não estando acima do peso. A reação ao mostrar sua barriga lisa depois de supostamente ganhar cinco quilos é chocante.

Em “Meninas Malvadas”, Regina é enganada ao acreditar que barras de proteína ricas em calorias são lanches emagrecedores para fazê-la ganhar peso. Essa representação de peso e popularidade é irrealista e prejudicial.

Em “Sex and the City”, Miranda é chamada de “bunda gorda” depois de ter um bebê. A pressão para voltar ao corpo pré-bebê é injusta e irrealista.

Melanie Lynskey, conhecida por ser rotulada como a “amiga gorda”, falou contra esses papéis. Ela quer representar personagens interessantes que não são definidos por sua aparência.

A personagem de Tracey Gold em “Growing Pains” se tornou alvo de piadas sobre seu peso, apesar de Gold estar lutando contra anorexia fora das telas. Essa representação da imagem corporal é insensível e prejudicial.

É hora de a mídia parar de perpetuar estereótipos prejudiciais e de envergonhar pessoas gordas. A positividade corporal e a aceitação devem ser promovidas em vez disso.